sábado, 20 de novembro de 2010

e eu sempre estarei aqui *--*


... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

solidão ...


Você nunca fala, não telefona, sempre calado. “Apenas me ferem muito esses teus silêncios”. E quando fala é sempre muito calmo, rápido e frio, não dá um sorriso. Essas conversas não duram mais que 5 minutos, sinto um imenso ódio disso, vontade de sair quebrando tudo. “Hoje eu diria qualquer coisa, se voce telefonasse...” mas não sei se não ouviste, mas ele não veio a noite inteira e o telefone permaneceu em silêncio. /Juliene Lopes

Parece mesmo que o tempo sempre vai nos envolver, que raiva de mim me fica, quando estou lá mais uma vez parece que não existe passado, esqueço tudo, perco as palavras, eu sinto uma imensa raiva disso! Mas sempre é assim, ta aqui tudo bem, daqui a uns dias vem a frieza e com ela o silencio. Estou cansada de tudo que começa eu queria uma coisa que continuasse. E tomara que não seja assim mais uma vez, isso ta me cansando, porque sempre tem o dia em que agente cansa. Mas estou aqui mais uma vez, não estou ? pronta pra arriscar, mais uma vez! /Juliene Lopes

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


E arrisquei mais uma vez, apostei tudo, e aqui estou novamente, sem palavras, sem explicações, cheia de sentimentos que não sei onde enfiar. Coloco no bolso talvez ? ah, sei lá! Já me veio inúmeras vezes vontade de sair dessa, mas, é que eu penso que cada dia que passa vai ser diferente, sabe? Não é, quebro a cara! Eu não sei mas o que fazer, juro. Estou totalmente sem chão. Essa sua frieza me assusta, logo passa, mas eu não sei mais o que fazer. /Juliene Lopes

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


Espírito Santo, vinde
Falar em mim!
Espírito Santo, vinde
Orar em mim!

Vinde curar, vinde libertar
Nossos corações de todas as opressões
Vinde transformar, vem incendiar
Traz fogo do céu nesse lugar!!


priimo, estamos aqui orando por voçe!
fé em Deus, voçe vai sair dessa!
te amo Thaygo Melo!

esperança ;*


Senhora da esperança, tua alegria
Era fazer a vontade do pai.
Tua vida era estar atenta às necessidades dos outros.
Intercedei por nós!
Quando nossa fé vacila.
Quando somos tentados a desesperar.
Senhora da esperança, intercede por nós!
Quando fechamos o coração.
Quando consentimos à injustiça.
Senhora da esperança, intercede por nós!
Quando parece ser difícil seguir teu filho.
Quando nos cansamos de fazer o bem.
Senhora da esperança, intercede por nós!
Quando o não se antecipa ao nosso sim.
Leva-nos a JESUS CRISTO, nossa esperança.
Amém……


Dedico a meu primo, Thaygo Melo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

AMOR /2


"O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância.
Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes.
A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura.
Às vezes é preciso recolher-se".

terça-feira, 19 de outubro de 2010

AMIZADE


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

"Aos poucos a gente vai mudando o foco.
E o lugar nem te acrescenta mais,
você começa a precisar de outros lugares.
E de outras pessoas.
E de bebidas mais fortes."

É preciso que você venha nesse exato momento.Abandone os antes.Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...Apague minhas interrogações.Por que estamos tão perto e tão longe?
Quero acabar com as leis da física,dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço. Mas não me basto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Era pra ser um poema de despedida,
mas cadê vontade?
Era pra ter sido uma noite sem bebida,
mas cadê coragem?
Era pra eu esquecer o teu cheiro,
mas ele é tão bom...
Era pra eu não reconhecer a tua voz,
mas eu ainda me arrepio!
Era pra eu ficar em paz,
mas você é muito atento.
Era pra eu não querer te ver nunca mais,
mas nunca mais é muito tempo.

VONTADE.


É uma vontade louca, de jogar tudo pro alto. Abandonar o mundo e sair deste buraco. Gritar, correr, chorar e rir. Vou para qualquer lado, deixo tudo de lado, sem saber para onde ir. É querer me esconder e sofrer por algo que não vou ter. Um medo do desconhecido, desse futuro incerto e de não te ter por perto. É apenas uma vontade, sem explicação, motivo ou razão. É apenas um aperto no coração, uma dor sem nome que surge e depois some.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

O Sonho


Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!
Sonho... Minha alma voa. O ar gorjeia e soluça.
Noite... A amplidão se estende, iluminada e calma:
De cada estrela de ouro um anjo se debruça,
E abre o olhar espantado, ao ver passar minha alma.

AMOR


Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

sábado, 28 de agosto de 2010


". Fico quieto. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito. Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer — e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude. Quanto mais não-dita, melhor a paixão."

" Como se eu estivesse por fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada no bar. Sem fazer nada, como se tivesse desaprendido a linguagem dos outros. A linguagem que eles usam para se comunicar quando rodam assim e assim por diante nessa roda-gigante. Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo bá, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota - tá me entendendo, garotão? "

É preciso que você venha nesse exato momento.Abandone os antes.Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...Apague minhas interrogações.Por que estamos tão perto e tão longe?
Quero acabar com as leis da física,dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço. Mas não me basto.

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.
Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã.

"... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara."

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


"Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada..."