quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A vida segue ..


Não queria que isso tivesse acontecido. Mas pra você ver como a vida é cheia de surprezas, não é? Não culpo nada, nem ninguém. Apenas classifico como um momento de fraqueza, de não estar em mim. Julgar as pessoas pelas costas é muito fácil quando não se sabe realmente o que aconteceu. O difícil é vir aqui, falar na cara, olhando nos olhos. Tenho consciência, e respondo por MEUS atos, não pelos de ninguém.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

...


Foi a primeira vez que eu senti essa coisa diferente dentro de mim. Uma coisa que jamais sentira antes. É tipo uma sensação de perda, angustia. Sei lá. Juro que não sei explicar. E não sei o porquê de ter acontecido. Mas sei que vai passar, talvez não hoje, mas um dia vai, quem sabe amanhã, não é? O amanhã está aí, "haverá sol todos os dias.." Ainda dá tempo de ser feliz, de viver a sua história.

:*


"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'" Caiof.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E hoje a noite não tem luar.


Estou aqui, novamente. Pra falar as mesmas coisas? Sei lá, últimamente não tenho nada pra falar. Só pensar, e pensar. Só querendo ver o que vai ser daqui para a frente. Se vai ser, ou não vai ser na verdade. Dizer que aqui a tristeza e a felicidade caminham juntas, sério. Juntinhas. É quase inacreditável mas, é verdade. Um dia está tudo bem, outro não. Outra hora está tudo bem, outra não. E assim vai, pra onde eu não sei, só sei que vai. E tá indo. E o tempo está passando, rápido demais até. O mundo lá fora, rodando. E você/eu aí/aqui, parado, pateta. Mas ainda dá tempo. Todos os dias nasce um novo dia. Eis aí a chance pra recomeçar ou, COMEÇAR. Não perca tempo. /JulieneLopes.

terça-feira, 15 de novembro de 2011


“Entre aquele quando e aquele depois, não havia nada mais na minha cabeça nem na minha vida além do espaço em branco deixado pela ausência, embora eu pudesse preenchê-lo - esse espaço branco - de muitas formas, tantas quantas quisesse, com palavras ou ações. Ou não-palavras e não-ações, porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias.”

E agora?



E estou aqui mais uma vez, perdida como sempre. Sem saber por onde começar, sem saber pra onde ir, sem saber o que fazer. Juro que não consigo entender o porquê disso acontecer comigo, sempre, repetidamente. Sempre que pareço estar tão bem, tem que vir alguma coisa pra atrapalhar, pra me tirar do sério, pra me fazer perder a cabeça, ou até mesmo a razão. Coisas essas que me tiram o sono, que mexem comigo, que perturbam e perturbam./JulieneLopes.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar. Caiof.

sábado, 10 de setembro de 2011

ACREDITAR!


Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou do mal que tenha feito pra mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedicido com a paz de quem esta se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a paz e o desejo de viver. Caiof.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Domingo


Sobre a mesinha, ao lado da pilha de livros, o cinzeiro cheio (...) Recostado na mesa, o corpo, na ponta do corpo a mão, na ponta da mão os dedos avançando até o maço. Vazio. (...)Pela janela aberta, o silêncio do domingo impresso num céu sem cor. Na rua deserta de rumores: domingo. Abre um livro. Os dedos circundam as letras, a unha do indicador amarelada pelo fumo, os dedos acariciam as letras como se fossem carne. Carne desconhecida, sem interesse. Um pouco fria. Letras que não dizem nada, gesto cansado, dedos que voltam à posição anterior mas, inquietos, sobem pela camisa, libertam o último botão da calça. Dedos que entram no peito, passam na pele, alcançando o pescoço, o rosto onde a barba não feita fere de leve. De um apartamento ao lado o vento rouba uma música do rádio e a traz para junto de seus ouvidos. Um samba. Gosto desse samba, pensa distraído, liga o rádio, coincidência, exatinho na mesma estação, dedos agora acompanham o ritmo batendo na colcha, mas o pano não faz som, é preciso bater na mesinha, madeira sambando, a melodia escorrega devagar pelo lado do cinzeiro, se espalha no chão. A voz acompanha baixinho a letra melancólica, amor, flor. (...)
Dezoito anos e um metro e oitenta de solidão. Desliza a mão pela parede, fechando os olhos o verde deixa de ferir, as granulações miúdas do cimento parecem prometer alguma coisa, (...) Abre os olhos e encontra o verde da parede, o azul da colcha: domingo espreitando na moldura da janela. Reduzido a ele mesmo, miseravelmente, sobre a cama. Nem sono tem. Já fechou os olhos, tentou dormir mas tanta preguiça que nem sono tem. Apaga o rádio. /CaioF.

terça-feira, 12 de julho de 2011

sonhos ..


Esses desejos que nos enlouquecem constantemente, que nos tiram do sério, que nos alegram, que fazem entristecer, que nos fazem ir além, nos fazem criar metas, expectativas, ansiedades. Eles que nos fazem sonhar até acordados, a gente fica ali, criando desejos, enchendo a mente de coisas boas ou não, dai sonhamos ... Ah, é tão bom! Mesmo que um dia esses meros desejos, ou sonhos, não se realizem, já valeu a pena, por que sonhar é uma das melhores coisas que alguém pode fazer, esteja ela dormindo ou não. Sonho é coisa nossa, é desejo nosso, claro que queremos quem sabe, que um dia eles se tornem realidade, mas não é fácil, você tem que persistir, ir fundo, e ai quem sabe né? Por isso, viva, acredite, não parem nunca de sonhar. /JulieneLopes

quinta-feira, 7 de julho de 2011


” Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar. Andar e olhar. Sem pensar, só olhar: caras, fachadas, vitrinas, automóveis, nuvens, anjos bandidos, fadas piradas, descargas de monóxido de carbono. Da praça Roosevelt, fui subindo pela Augusta, enquanto lembrava uns versos de Cecília Meireles, dos Cânticos: “Não digas ‘Eu sofro’. Que é que dentro de ti és tu? / Que foi que te ensinaram/ que era sofrer ?” Mas não conseguia parar. Surdo a qualquer zen-budismo, o coração doía sintonizado com o espinho. Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia - coração achando feio o não-ter. Abandono de fera ferida, bolero radical. Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker. Disfarçado, comecei a chorar. Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray-ban - filme. Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia Tão idiota que parecia não acabar nunca. Ah! como eu precisava tanto de alguém que me salvasse do pecado de querer abrir o gás. Foi então que a vi. Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela. Cabelo malpintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olhava a rua. Na mão direita tinha um cigarro, na esquerda um copo de cerveja.
E chorava, ela chorava. Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo. Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém, acho. Tão voltada para a própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu, também, não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de néon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida. Sem o recurso dessas benditas levezas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música de Caetano, uma caixa de figos. Comecei a emergir. Comparada à dor dela, que ridícula a minha, dor de brasileiro-médio-privilegiado. Fui caminhando mais leve. Mas só quando cheguei à Paulista compreendi um pouco mais. Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil. Brasil 87: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívidas, solidão, doença e medo. Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: carnaval, futebol. E lágrimas. Quem consola aquela prostituta? Quem me consola? Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes? Quem consola este país tristíssimo? Vim pra casa humilde. Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui. Não por nobreza: cuidar dele faria com que eu me esquecesse de mim. E fez. Quando gemeu “dói tanto”, contei da moça vadia chorando, bebendo e fumando (como num bolero). E quando ele perguntou “porquê?”, compreendi ainda mais. Falei: “Porque é daí que nascem as canções”. E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta. Não-ter pode ser bonito, descobri. Mas pergunto inseguro, assustado: a que será que se destina? ” /CaioF.

ausência


Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada. /Vinícius de Moraes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

será amor mesmo?


Primeiro que amor é coisa valiosa, que quase ninguém sente, apenas "pensam" que sente. Outra que se acabar, com certeza não era amor, amor não acaba, amor é eterno, é profundo. Um exemplo de amor é o amor de mãe e filho, esse sim eu posso chamar de amor verdadeiro, ou o amor de cristo, esse é o amor por quem você luta e faz de tudo pra ve-lo bem, o amor maior. Esse sentimento que alguns de vocês "pensam" que é amor, não é, tirem das suas cabeças, sintam direito o que realmente é, pra depois não sair machucando ninguém ai com meras palavras tolas e falsas. Isso o que você sente, isso se chama paixão, que é coisa privada, preservada, momentânea até. Por isso cuidado com os sentimentos, veja bem o que realmente sente, veja bem o que realmente quer, vá pelo seu coração. Vá e não ligue pra o que dizem, não se preocupe. Ame, viva, apaixone-se. Só peço que compreendam o sentimento, olhe atentamente. Sei que por causa disso você pode estar perdendo um grande amor, mas lembre-se, se é amor, volta. Então, viva intensamente cada segundo de sua vida e não se importe com ninguém. Ore, tenha fé, acredite, persista, vença e apenas sinta com o coração, ele sim poderá te dizer!!!

domingo, 26 de junho de 2011

impossível amor


Me peguei pensando no passado, o quanto era bom antigamente. Dai lembrei de você, no impossível amor. No quanto eu fui besta, no quanto você não foi persistente, nas suas rápidas desistências. Mas, eu acho que a culpa não estava comigo, eu fui a ingênua esse tempo todo, eu não sabia o que você queria, você não demonstrava. Também era quase impossível isso acontecer, minha melhor amiga na época gostava de você, não sei se você sabia, mas eu não costumo lutar muito por uma coisa, eu abro mão fácil, eu desisto fácil, eu não demonstro, eu cedo as coisas. E com isso, fiz você se afastar inexplicávelmente de mim. Eu não entendi, ficava confusa, não sabia o por que daquela distância toda. Você também preferiu o silêncio, eu não entendia nada, se você tivesse falado ao menos uma coisa, uma palavra, talvez hoje tivesse sido totalmente diferente. Você era sempre calado, como você queria que eu descobrisse que você gostava de mim? Não falava nada. Até um dia desses depois dá nossa séria conversa do nada, só naquele dia, naquele exato dia eu pude compreender tudo definitivamente, mas acho que já era tarde demais. Quando fui ver, quando eu me dei conta, vi que os nossos caminhos eram totalmente diferentes. Mesmo você se parecendo muito comigo, no pensar, no "não" agir rsrs, quase em tudo, dai então percebi que a nossa história estava acabando ali, numa simples conversa. E que mesmo você vindo desabafar só esses dias depois de tanto tempo, durante todo esse tempo que se passou, eu ainda sonhava com aquelas lindas palavras, eu sabia que no fundo era exatamente aquilo que você me disse, só não tinha certeza. Eu fiquei triste depois pensando que mais uma vez acho que foi eu quem estragou tudo de novo. Eu não queria que fosse assim, mas o tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam, infelizmente o mundo gira, e a gente passa por coisas que não gostaria de passar. Mas o futuro vem ai, ele sempre guarda boas coisas para nós. Naquele dia da conversa eu não te disse tudo que eu sentia, talvez por medo, talvez por desconfiança, não sei. Na verdade eu nem sei por que resolvi escrever isso aqui, talvez você nem veja, e se ver pode ser que nem se ligue que é pra você. Não que eu quisesse que tudo acontecesse novamente, não estou pedindo nada, foi só uma breve passagem pelo passado, e quando eu falo em passado, você vem em primeiro plano. Mas eu só queria que você soubesse que você foi muito importante pra mim e ainda é, muito importante mesmo na minha vida, talvez não fosse esse o nosso destino, talvez não era pra ser mesmo, talvez se tivesse sido diferente hoje quem sabe poderia ter dado tudo errado? Quem sabe não é só o sentimento amizade que foi feito para a gente, ou quem sabe talvez a gente tenha confundido tudo. Hoje, quero somente que você seja muito muito muito feliz e nada mais. /JulieneLopes

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Nunca baixe a cabeça e não olhe pra tras. - perseverança sempre!


Como é bom saber que você existe, eu sou a prova viva de que você existe. Como pode ainda ter tanta gente que ainda duvida disso? Eu sei que não é fácil, nada é fácil nessa vida. Eu sei que quando estamos em meio aos problemas, só reclamamos, perguntamos se estás mesmo ai, por que se estás ai, por que tantos problemas e afliçoes? Mas eu vos digo, tenhas fé, paciência e perseverança. Que tudo se resolve e você não vai nem perceber. Deixa ele agir de acordo com a vontade dele, você tem a sua hora, todos têm. ACREDITE! Tudo irá ficar bem, tudo é feito pra dá certo. Apenas acredite. Mesmo que tudo esteja dando errado, não deixe de acreditar que tudo pode mudar. Hoje e sempre serei a pessoa mais feliz do mundo apesar de tudo, mesmo com a solidão, serei feliz. Pois tu estás comigo, és meu refugio e fortaleza, não temereis mal algum. Uma simples música uma simples oração deixará-lo feliz, muito feliz. Escuta aos chamados do pai, está ocupado (a)? Desocupe e siga-o. Ele é o único caminho e salvação. Entrega tua vida, chame a Deus! "Se tua vida anda ao abismo sem fim, se teus olhos choram e não querem esse fim, levante a cabeça e não olhes pra tras, chame a Deus, chame a Deus que tua vida logo mudará, ele cura as feridas te libertará". /JulieneLopes

Não era pra ser ...


Juro que a cada dia que passa, me sinto perdida cada vez mais. Por que o passado sempre volta? Se passado é o que fica pra tras, por que ele está aqui, no futuro? Será esse o sinal? Pode ser, por mais que eu não queira aceitar, quase aceitando. Será mesmo o nome "sinal" que eu tenho que dar a isso? Prefiro chama-lo assim mesmo, é mais "relex". Ou melhor, é menos sentimental. Agora eu tive a certeza de que você me conhece perfeitamente, apenas olhando em meus olhos. Por que logo você conseguiu me decifrar, não totalmente, mas conseguiu de uma certa forma? Justo você, porque? Tem um por que né? Deve ter! Logo eu que sempre quis coisas novas, tudo novo. Mas não, "o futuro repete o passado". Mesmo assim, sabendo de tudo isso, eu não queria, eu não quero. Mesmo que o passado volte a incomodar, eu quero é futuro, futuro em todos os sentidos. Não quero viver "um ontem mal resolvido". Você que mesmo decifrando ainda assim não consegue compreender. Que não entende, que tem medo, que vaga, que não dorme. Mesmo que eu esteja deixando escapar um g.a. mesmo assim ainda não quero, eu cansei, a gente cansa, todos cansam um dia. Mesmo que eu teçe, mesmo assim ainda não quero. Mesmo diante as recaídas, nem assim. Isso passa, tudo passa, quero que passe. /JulieneLopes

terça-feira, 14 de junho de 2011

Primeiro Beijo


É aquele momento que você esquece de tudo e se concentra em uma única coisa, o beijo. É a hora que a perna treme, o coração dispara, os nervos ficam a flôr da pele, você fica ofegante, e tenso, muito tenso. Você faz inúmeras perguntas, será que ele(a) vai gostar? Será que eu vou me sair bem? Será? Será? Na verdade, talvez a grande resposta pra todas essas dúvidas seja a mais simples. Não se preocupe, deixe rolar, acontecer, fluir, e apenas beije, mas beije com vontade que tudo sairá bem, nada mais! Pra algumas pessoas é o melhor dia, pra outras, o "pior". Mas, não é que seja o "pior" dia, é porque você se pergunta: "Com que cara vou chegar em casa?". Na realidade esse momento, é um dos momentos mais simples se for olhado de fora, claro que é inevitável a tensidade, mas isso é normal, é coisa que todo mundo sente. Geralmente acontece com uma pessoa que você gosta, por isso, a explicação pra ser um dos melhores dias no caso de algumas pessoas. É o momento em que você sente a passagem da infância para a adolescência. Contudo, percebe-se que o primeiro beijo não é lá coisa de sete cabeças, é coisa simples, serena, ótima, e extremanente inesquecível. /Juliene Lopes

terça-feira, 31 de maio de 2011


Oi gente, essas últimas semanas eu estou muito ocupada, por isso a ausência! Falta inspiração também. Bjinhos.

Uma breve reflexão pra vocês ..


"Quem não quer viver num mundo de sonhos? Onde você pode viver do jeito que quer. Sem preocupações, só coisas boas. Uma pena pensar que a gente um dia irá acordar daquele sonho tão bom que a gente jamais desejara ter saído não é? Por isso, várias pessoas dizem, "sonhar é otimo", outras, "sonhar é ilusão". Sim, claro. O sonho não deixa de ser uma ilusão nossa, mas é tão bom de ser sonhado, pelo menos você sabe que ali está sendo feliz, mesmo estando acordada!" - Juliene Lopes

quarta-feira, 11 de maio de 2011


Ah, na verdade eu não sei bem o que é isso, eu não sei se devo me importar, claro que não devo. Mas, é porque últimamente, você ta tomando parte do meu dia. E isso é totalmente estranho pra mim. Tira meu sono, passeia em meus pensamentos, toma conta de mim. Eu sei que você se importa um pouco comigo, a gente sente sabe? Até porque, se não se importasse, você estaria nem ai, mas é diferente .. eu vejo interesse de sua parte, ou até mesmo uma grande confiança como você mesmo diz. Pode ser que eu esteja me enganando enquanto a isso, mas, sinceramente é o que você está me passando no momento. Você me pergunta se eu esqueci de você, a conclusão que eu tiro disso é que quando uma pessoa te pergunta isso, na certa ela estava pensando em você. Isso foi assim tão derepente, até eu fiquei meia pasma,incerta,com dúvidas,perdida,confusa. Eu não esperava, não mesmo, isso não tinha nada a ver com a gente, aliás, VOCÊ não tinha nada a ver com isso. Mas, suas palavras, seu jeito de falar, de brincar, de fazer sorrir, seu bom humor, seu jeito ambíguo, sua irônia, me encantaram! E olhe que não são muitas pessoas que me encantam. A minha única certeza é que eu devo parar com isso, de ficar alimentando essa coisa, senão ela cresce meu camarada. Eu sei que sonhar é bom, muito bom por sinal.. mas as vezes é o maior poço de ilusões que uma pessoa pode ter. Outra coisa também, é que eu acho que vou deixar as coisas acontecerem no seu devido tempo. Não vou abusar de nada, vou dá conselhos, risadas, e deixar acontecer, porque se tiver de ser, vai ser. Já dizia o poeta, "Quem vai dizer ao coração que a paixão não é loucura, mesmo que parece insano acreditar", a mais pura verdade. /Juliene Lopes

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Eu quero coisas novas, pessoas novas, tudo novo. To precisando disso. Não que eu venha a esquecer os velhos e bons amigos, eles sabem que sempre estaram no lugar mais profundo do meu coração. Mas, é que ultimamente eu estou precisando fazer algo. Porque só de pensar que mais um dia foi embora, e eu não fiz completamente nada. Isso é absurdamente triste. /Juliene Lopes

domingo, 1 de maio de 2011

Viver, como é difícil entender essa palavra.


Porque?? Como?? Eu?? Me pergunto inúmeras vezes se o problema não sou eu, estou completamente perdida nesse mundo de solidão, de incertezas, de desconfianças, de hipócritas, de gente imunda e asquerosa. As vezes eu não sei para onde caminhar, por isso que as vezes, estar em casa é o melhor remédio pra tudo isso! Só assim você fica longe dessas pessoas sordidas, longe de tudo. Claro que eu queria que fosse diferente, e quem não quer né? Mas infelizmente não é bem assim, ou você aprende a remar direito, ou morre afogado meu caro. Se acostume, o ciclo é esse, a ordem é essa. /Juliene Lopes

sábado, 23 de abril de 2011

:/



Na verdade, não é que eu não acredite no amor, é que ele pra mim demora a chegar, demora muito. Por isso vou desacreditando. As coisas são assim, e sempre serão. Você coloca uma fé enorme naquilo, quando menos espera, “crau” da errado e você acaba desistindo. Pelo menos comigo é assim, eu desisto muito fácil das coisas, eu canso rápido, odeio esperar. Eu sei que isso pode ser um grande problema, mas então por que não vem ligeiro? Por que justo comigo que odeio esperar você vem “pisando em ovo”? Já dizia o poeta, “quem espera sempre alcança”, pois eu vos digo meus caros “quem espera sempre cansa”. /Juliene Lopes

domingo, 3 de abril de 2011

E como ele será ?


Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Como foi ontem que seja amanhã (:


Minha lâmpada de cabeceira está estragada. Não sei o que é, não entendo dessas coisas. Ela acende e, sem a gente esperar, apaga. Depois acende de novo, para em seguida tornar a apagar. Me sinto igual a ela: também só acendo de vez em quando, sem ninguém esperar, sem motivo aparente. Para a lâmpada pode-se chamar um eletricista. Ele dará um jeito, mexerá nos fios e em breve ela voltará a ser normal, previsível. Mas e eu? Quem desvendará meu interior para concertar meus defeitos?

terça-feira, 29 de março de 2011

O meu gostar (:


"Gosto de olhar as pedras e os desenhos do vento na superficie da água, gosto de sentir as modificações da luz quando o sol está desaparecendo do outro lado do rio, gosto de sentir o dia se transformando em noite e em dia outra vez, gosto de olhar as crianças brincando no corredor de entrada e das palmeiras que existem no meio da minha rua — gosto de pensar que vou sempre ter olhos para gostar dessas coisas, e por mais sozinho ou triste que eu esteja vou ter sempre esse olhar sobre as coisas."

segunda-feira, 21 de março de 2011

VIDA ;*


"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilio que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem."